sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Acorda

Quem sonha sem saber que o sonho
É a força que faz a vida ser real
Não poderá saber do quanto é capaz
E se limitará ao pouco que faz
Não saberá ser incomum

Quem só de passado insiste em viver
Com o pé na estrada retroceder
Abandona a vitória
Esquece a história que o fez vencedor

Quem não sabe ver o tempo passar
Prende-se ao que foi e não sabe evitar
Que águas passadas voltem
Com força contrária o moinho mover

Oh! Vem!
Não é possível mais viver assim
Vida ao contrário, início preso ao fim
Rota sem rumo, nau sem direção
Amor sem ter razão
Porto sem barco, andor sem procissão
Olhar sem bondade, abraço sem perdão
Amor sem saudade, praia sem verão
Viver sem ter razão.
Pe. Fabio de Melo

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