domingo, 5 de abril de 2015



Uma vez eu assisti um filme, que ali eu vi a declaração de amor mais linda em toda história do cinema.

Uma menina que morava no interior da Inglaterra e tinha o sonho de ser uma grande escritora lutou até sair daquele pequeno vilarejo. Deixou seu namorado que era um homem do campo, simples, que nunca poderia ir para a capital Londres com ela. Ela resolveu abandonar o amor dele para tentar aquele sonho dela e foi embora para Londres. Ficou lá uns seis anos, tentou de todas as formas se tornar uma grande escritora, mas não conseguiu. Tentou, errou, caiu até o dia em que ela cansada voltou para casa. E a cena final do filme mostra ela chegando ao seu vilarejo, numa tarde de chuva, ela com suas malas andando debaixo de chuva em direção à sua casa. Quem estava no meio do caminho? O antigo namorado que ainda continuava a amando do mesmo jeito que a amava quando ela decidiu ir embora. E ele feliz por vê- la retornar, aproximou-se dela, olhou em seus olhos e perguntou: “Então, deu tudo certo?”. Naquele momento ela baixou os olhos e baixinho respondeu: “não, não deu nada certo”. Ela deixou as malas caírem no chão e disse: “Voltei e estou de mãos vazias, não tenho nada.” Então ele se aproximou, olhou nas mãos delas, olhos em seus olhos e disse assim: “Suas mãos estão vazias?”. Ela disse: “sim, estão”. Então ele segura em suas mãos e lhe diz: “Não estão mais”.

Para mim isso fala muito mais que um beijo final.

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